MAU CHEIRO NA RUA DO CAMPINO
Vimos por este meio solicitar a vossa melhor intervenção e ajuda na resolução do seguinte constrangimento, pois por mais diligências que os moradores na Rua do Campino façam, e estou em querer que venham a efectuar, junto das entidades locais, o problema não venha a ser resolvido.
Desde a entrada em funcionamento da ETAR na Rua do Campino, Samora Correia, Concelho de Benavente, Distrito de Santarém que toda a população moradora nas imediações começou a ser incomodada por fortes cheiros, abundantemente nauseabundos e putrefactos, de tal forma e inalação impossível, proveniente do referido equipamento.
Após várias diligências junto da Câmara Municipal desde ao próprio Sr. Presidente, entre vereação e respectivos gabinetes técnicos e alguns anos de incomodativos e fortes cheiros, o problema tinha sido resolvido.
Agora durante o ano de 2009, a constituição de uma nova empresa intermunicipal, responsável, pela gestão da água e resíduos sólidos – Águas do Ribatejo, que o equipamento é de sua pertence e gestão, os diários, fortes e maus cheiros voltaram.
Após, quase diários, contactos com a Eng. Margarida (responsável designada pelas Águas do Ribatejo para esta zona / assunto) a mesma, e perante vários moradores continua a desculpar-se com todos e mais variados argumentos, nunca assumindo efectivamente que a proveniência dos fortes e maus cheiros são da ETAR, tendo já por várias vezes remetido a culpa quer para a Câmara Municipal, quer a entidade gestora das águas do rio Sorraia (rio adjacente ao equipamento) quer a actos de vandalismo como atentados ambientais e ainda, espante-se, de proprietários de terrenos contíguos à ETAR.
Como atrás foi referenciado, no tempo em que o equipamento era gerido pela Câmara Municipal houve alturas em que os fortes e maus cheiros eram frequentes, mas o problema foi resolvido usando recurso a umas bactérias que quando incorporadas no processo de tratamento evitava a criação e emanação de cheiros (informação dada pelo Sr. Presidente da Câmara aquando da 1ª resolução).
Agora além de Sra. Eng. afirmar que os fortes e maus cheiros não são provenientes da ETAR, da sua falta de olfacto a sua incompetência vai ao ponto, também, de afirmar que tal tratamento, intervenção técnica e solução não existem.
Termino realçando ainda um outro pormenor, presenciado por um dos moradores. Desde à tempos a ETAR passou a aceitar descargas provenientes de empresas que não têm condições de tratamento e descarga de águas, mas o caricato é que o transbordo desses fluidos para o equipamento de tratamento é feito a céu aberto e com equipamento desadequado, nomeadamente com uma mangueira de aproximadamente duas polegadas para uma abertura de 15, não existindo qualquer válvula de retenção entre o depósito e a abertura fazendo com que todos os cheiros possam sair.
Sem outro assunto de momento, desde já disponível para o esclarecimento de quaisquer eventuais duvidas que possam entender que lhes possa esclarecer e desde já grato pela atenção dispensada.
José Matias Ferreira
263 653 525 - 96 35 799 32
Rua do Campino nº 10
2135-218 Samora Correia